Hoje vi umas molas lindas, pequeninas , com várias cores e apaixonei-me.
Mas resisti e não as comprei...! Só que ainda não deixei de pensar nelas.
As molas são uma invenção magnífica, genial.
Os fins são inúmeros, estão por todo o lado e são mesmo fotogénicas.

Depois de um dia de muito trabalho aterrar na cama é mesmo aquilo que mais gosto... Hoje vou gostar muito de dormir!
Mas também gosto muito deste blog, deste e deste.
Desta música, desta ideia. Gostei deste filme que vi ontem.
Gosto do cheiro das férias, do que está por descobrir, das listas mentais de coisas que ainda quero fazer.
Gosto dos dias de sol sem muito calor, gosto de ter tempo para pensar, gosto que me digam que hoje estou bonita, gosto de trovoada.
Gosto das cores todas do céu. Gosto de verde. Gosto de gostar.

Preparo-me para embarcar numa nova viagem.
Objectivo1: Descansar
Objectivo2: Desfrutar
Objectivo3: Chegar com a VW T3 o mais longe possível, sem avarias, sem pressas.
Objectivo4: Chegar à Croácia.

Gosto de preparar as viagens. Como já escrevi em outros lugares as viagens começam muito antes de terem começado. Iniciam-se quando a vontade de ir cresce cá dentro e se procuram coisas, quando se planeia, se imagina como será, quando se arrumam as malas e os mapas e os guias... Para mim é mesmo assim.
O destino nem sempre é o mais importante. O que fica desde a partida até à chegada é o que me faz gostar tanto de viajar. E de viajar por terra para saborear essa continuidade.

E contudo...
« Viajamos para experimentar cair fora do conforto das nossas ilusões sedentárias; mas, porque desejamos também regressar, devemos abandonar a ilusão de fazermos parte de mundos que não são, nem nunca serão os nossos. Nenhum viajante vê nada verdadeiramente visto. Vê o que leu e ouviu, lê o que viu e sentiu. Ao escrever ou desenhar imaginadas realidades exóticas, finge esquecer que não há outra realidade que não a da ficção partilhada. » (Manuel João Ramos, Traços de viagem)

Desde pequena me lembro de ter gatos.
Lembro-me bem que o meu irmão tinha muito medo e que subia para as cadeiras receando ser arranhado. Agora adora estes bichinhos. E adoptou agora uma gatinha linda, redondinha.
Acho os gatos animais muito independentes e espertos. São companheiros à sua maneira... Mas também apreciam o seu espaço.
Esta gatinha apareceu cá em casa de surpresa pelas mãos do M. 
A Mia adora água. Agora todas as suas brincadeiras e corridas acabam no bidé à espera que alguém lhe abra a torneira para beber água directamente e para brincar e morder a água.
É engraçado observar como compreende e acompanha os nossos rituais!
Começo já a ter saudades precoces pelas 3 semanas sem as suas tropelias...

São 22:40 e lá fora ainda estão 28ºC.
Um tempo sufocante que me faz desejar cenários mais frescos...
E um cansaço que me faz desejar férias!

Esta semana foi atribulada. Cheia nem sei bem de quê! Faltou-me o tempo para escrever aqui.
Gosto deste blog pela simplicidade.
Deste outro pelas fotos coloridas e naturais.
Gosto muito, muito desta música. Paris... (suspiro!)
Gosto deste projecto pela ideia original!
Gosto quando há sonhos que começam a tornar-se realidade...
E gosto de estar já a contar os dias para as férias.

Aprendi pequenina como funcionava um piano. Tinha 7 ou 8 anos, creio. Tocava muito de ouvido, precisava de ouvir antes de começar a ler a pauta e a tocar. Diziam-me que tinha talento mas que me faltavam horas de prática. Preguiça.
Mais tarde aprendi a tocar clarinete por não ter quem me ensinasse a tocar flauta transversal.
Mais tarde e por coisas do destino segui para o saxofone alto. Sei como se toca mas não posso dizer que saiba tocar. O que sabia quase já esqueci porque morar apartamento, vizinhos e treino de saxofone não encaixam bem. Ou por preguiça. Tenho também uma flauta transversal que carinhosamente me foi oferecida para estimular o meu gene autodidacta. Mas... preguiça.
E tenho saudades... de conseguir tocar sem falhas e imprecisões, de sentir a música nascer no sopro, de tocar com mais pessoas deixando de me ouvir e passando a ouvir a minha melodia misturada e em simbiose com as outras.




Também sinto falta de ouvir música. Só ouvir. Sem ter o cérebro meio ocupado com qualquer outra tarefa. Ouvir com toda a atenção, com todos os sentidos. Ver as capas dos discos e dos cds, as letras das músicas, palavra a palavra, ler nas entrelinhas, pensar, sentir e ouvir de novo. Sabe tão bem! E às vezes deixo-me embalar pelo ritmo frenético da era tecnológica e esqueço-me destes simples e maravilhosos prazeres...

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Bloom é o herói de 'Uma viagem à India', de Gonçalo M Tavares, um livro belíssimo, e é ele que me tem acompanhado no caminho para o sono nas últimas noites. Talvez tenha sido ele que me levou pela mão na noite passada para o tal sítio que nem se sabe bem onde é, o sítio onde aparecem os sonhos... e eu tenha tido tantos sonhos e tão estapafúrdios!

O azul é... uma das minhas cores preferidas, sem dúvida!
Faz-me sempre lembrar esta música.

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Azul faz-me lembrar este lindo blog.
Lembra-me ainda as mais diversas variações que o céu consegue assumir nas diferentes horas do dia... Lembra-me o mar e em particular o azul do mediterrâneo e destas férias na Côte d' Azur.
Azul rima com férias e com auto-caravana!!
E é o tema deste mês do Poesia + Fotografia que partilho com a Andreia.

O gosto pela fotografia não sei bem como e quando começou.
Frequentei, em tempos, um curso de desenho e pintura que definitivamente me marcou. Não pelo descoberta do meu talento para pintar ou desenhar, porque esse não nasceu comigo, mas pela descoberta de aprender a olhar para o efeito que a luz tem sobre os objectos. Perceber a forma das sombras, as tonalidades do céu, as prespectivas das ruas... fez-me definitivamente olhar com olhos de ver!
Depois desse curso veio o M., que desenterrou das gavetas da memória do pai uma velhinha máquina fotográfica, a Miranda. Entendi pelos olhos do M. como funcionava o mistério da fotografia, apaixonando-me devagarinho (pelo dois... pelo M. :) e por fotografar) e ele ofereceu-me uns tempos mais tarde uma Pentax P30T, linda, num embrulho azul brilhante. Inesquecivel!
Depois entrámos na aventura de revelarmos em casa, num quarto improvisado, os muitos rolos que íamos coleccionando. O ritual do ampliador, o escuro completo e ver aparecer nos líquidos o resultado das fotografias é muito divertido... Depois apareceram as máquinas digitais, com custos muito muito mais baixos, com resultados muito muito mais rápidos, ótpimos para experimentar e aprender muito muito mais depressa!
Para matar saudades ainda surgiu uma outra máquina de película, a Kiev,(na foto) pequenina, rudimentar e um verdadeiro desafio à imaginação...

Assim, a haver culpados iniciais por esta paixão são o meu professor de pintura, o prof. Brito, e o M. que me pegou o bichinho de transformar o mundo num olhar quadrado!



O passar do tempo e a maravilhosa tecnologia fizeram com que me cruzasse em caminhos virtuais com a Mariana Sabido. Segui o seu blog por algum tempo e comecei a ter vontade de levar a máquina fotográfica comigo para todo o lado por ver as suas fotografias tão inspiradoras com uma beleza tão subtil. Num mail que trocamos recordo-me de ela me ter dito que para tirar boas fotografias é preciso fotografar muito e mais e mais!!!
No blog da Mariana surgiu um dia um link para um outro blog da Jackie Rueda que me maravilhou com fotografias cheias de luz e cor e alegria. Frquentei o seu L'Atelier, um workshop online, que me fez apreciar cada detalhe do meu pequenino mundo e perceber que em cada momento há uma beleza que pode ser captada, basta saber olhar...

Muitas outras pessoas me foram inspirando para continuar.
Muitas nem o sabem...
A todas, muito obrigada!

Tudo em mudança!
Resolvi mudar-me para aqui, com um visual renovado.
Nasce aqui mais um começo.
Assim começo uma nova etapa, num blog desenhado por mim.
Por aqui semearei bocadinhos do que aprendo, do que encontro e do que gosto.
Espero continuar a ter-vos desse lado...