Liubliana...
surgiu já ao final da tarde por entre montanhas verdes e estradas encaracoladas.
O parque de campismo da cidade é fenomenal. Achei imensa graça às cadeiras de madeira que estavam espalhadas ao acaso por todo o parque. Umas condições excelentes e uma ciclovia da porta do parque até ao centro da cidade. Aproveitámos a boleia e fomos, a pedais, à descoberta.
Numa arquitectura austera ainda com imensas reminiscências de leste sente-se uma cidade a florescer, a acordar. Sente-se um ambiente extremamente descontraído e tranquilo.
A cidade é pequena, o centro compacto. Por todo o lado se sente um cuidado com a estética... As flores bem cuidadas, tudo limpo, organizado. O rio, as pontes, bicicletas por todo o lado, o castelo lá em cima, esplanadas em todos os cantinhos, pessoas a viverem a cidade, a aproveitarem o fim do dia para regar as amizades ao pôr do sol...E tudo silencioso.
Quando conheço novas cidades adoro ver os sítios onde as pessoas realmente frequentam no seu dia a dia, observar as rotinas, a forma como caminham. E algo que me agrada muito é ver os sítios onde fazem compras. Encontrámos um mercado de frutas e vegetais, algo que infelizmente já se vê pouco em Portugal. Passando pelos mercados apercebo-me bem as coisas que fazem parte da alimentação do país e da forma como se estabelecem as relações de compra e venda. Que diferenças abismais se sentem entre um souk de Marrocos e este mercado! Que divertido é descobrir essas diferenças. Adoraria ter todos os dias um mercado de flores assim no sítio onde vivo e onde poderia passar depois do trabalho.
Por tudo isto, e pelos detalhes encantadores que se encontram pela cidade, Liubliana parece-me uma cidade onde eu gostaria mesmo muito de viver.
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