Nîmes

27.6.11

« Como ficar indiferente às cidades? Atraindo pessoas, provocando contactos, permitindo trocas, conservando memórias, elas reúnem o melhor que a humanidade produziu: ideias revolucionárias, invenções geniais, linhas arquitectónicas, receitas, curas, descobertas, cruzamentos de raças, as provocações intelectuais duma tertúlia, a rivalidade criativa de dois compositores em contacto directo, a melhoria dum produto provocada pela concorrência entre várias oficinas de artesãos, a luminosidade das praças e o claro-escuro dos becos, a solenidade dos templos e catedrais, a ambiguidade dos lugares de perdição. Cada cidade é um enigma imóvel, um cromossoma vivo, uma memória inquieta. » ( Gonçalo Cadilhe, A lua pode esperar)

Do que retenho no filtro largo da memória Nîmes é uma cidade confundida entre o moderno e um antigo que sabe  que deveria preservar. Mais desordenada que carismática. 
Cativaram-me as casas, as ruas, o movimento quase tranquilo de pessoas, os monumentos bem integrados e vividos pela cidade, a autenticidade das praças e esplanadas, o pulsar quotidiano dos habitantes, os escassos turistas e o ambiente sempre repleto de maravilhosos tons suaves de azul e verde nas portas e janelas e em muitos, muitos detalhes...
Almoçamos muito bem à beira do canal, junto ao jardim. Sim, Nîmes é uma cidade bonita, bem agradável.







Este azul desta porta é lindo, não é?!

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